Meu Monteiro Lobato foi meu pai. Foi ele o responsável pelo meu ingresso no mundo da leitura e a ele devo boa parte do conhecimento que adquiri e o interesse em buscar cada vez mais.
Meu pai sempre gostou muito de ler, era como um autodidata e assim ele acabou adquirindo um bom nível cultural que modestamente falando, permitiu a ele conhecer e discutir os mais variados assuntos como se tivesse concluído pelo menos uns três cursos superiores e estudado durante toda a sua vida. De certo modo ele acabou estudando, pois quando eu nasci, segundo a minha mãe, ele já tinha lido mais da metade da coleção de livros que a gente tinha em casa, principalmente a famosa coleção: Os Pensadores.
Foi dele que ganhei meu primeiro livro de aventura e minha primeira coleção infanto-juvenil, mas minha maior recordação mesmo é das tardes em que ele escolhia um dos livros de nossa “biblioteca”, me sentava em seu colo e mostrando as imagens ele lia e contava sobre personagens históricos, lugares misteriosos, cidades antigas, civilizações, tesouros, reis, rainhas, culturas etc. Com toda certeza tais experiências me fizeram tomar gosto pela leitura, pelos livros de aventura e pela História. O tempo foi passando, eu fui crescendo e às vezes eu passava horas lendo as histórias e admirando fotografias, imagens e mapas de livros como: As Grandes Civilizações Desaparecidas, Os Últimos Mistérios do Mundo, Nostradamus e o Inquietante Futuro, O Fim de Atlântida, Eram os Deuses Astronautas? E outros sobre, natureza, animais e dinossauros. Na escola, eu sempre escolhia os livros sobre tesouros, castelos, mistérios, piratas e fantasmas e dessa época os que mais marcaram foram: O Homem da Atlântida, O Vale dos Dinossauros e o Segredo do Ídolo de Barro todos da autora Elizabeth Loibl. O tempo passava e apesar do meu gosto pela aventura, não deixei de ler alguns clássicos da literatura, isso já na época do colegial. Aliás, as aulas de literatura depois das aulas de história eram as minhas favoritas! Enfim, eu sempre gostei de ler, no início era apenas escutar o que meu pai contava e folhear os livros; depois, ler algumas linhas e viajar nas imagens, depois o mergulho foi se tornando cada vez mais profundo, aprendi a ler e admirar as letras, a linguagem usada pelo autor etc. Passei então a desejar saber mais sobre o que eles escreviam, sobre a época descrita, sobre opiniões e sobre a importância do ler e do saber em nossas vidas. Graças ao meu “Monteiro Lobato” pude aprender a importância da leitura e a cultura que os livros podem nos transmitir e que ler é viajar sem precisar fazer as malas. Meu pai já é falecido, infelizmente não me viu fazer o colegial e nem cursar a faculdade, mas pelo que ele me ensinou, pelos nossos papos e pelas boas lembranças que tenho da minha infância sei o quanto ele foi importante e como é marcante ter alguém que o inspira a fazer algo bom. (...) Graças a ele, realizei um sonho, me formei em História (Professora e Historiadora) e o maior legado que ele poderia ter me deixado é o gosto pela leitura, pelas Ciências Humanas e Cultura em geral.
“A cultura não é de graça nem se afirma na mentira. Nessa vida tudo passa, o saber ninguém nos tira.”
Meu pai sempre gostou muito de ler, era como um autodidata e assim ele acabou adquirindo um bom nível cultural que modestamente falando, permitiu a ele conhecer e discutir os mais variados assuntos como se tivesse concluído pelo menos uns três cursos superiores e estudado durante toda a sua vida. De certo modo ele acabou estudando, pois quando eu nasci, segundo a minha mãe, ele já tinha lido mais da metade da coleção de livros que a gente tinha em casa, principalmente a famosa coleção: Os Pensadores.
Foi dele que ganhei meu primeiro livro de aventura e minha primeira coleção infanto-juvenil, mas minha maior recordação mesmo é das tardes em que ele escolhia um dos livros de nossa “biblioteca”, me sentava em seu colo e mostrando as imagens ele lia e contava sobre personagens históricos, lugares misteriosos, cidades antigas, civilizações, tesouros, reis, rainhas, culturas etc. Com toda certeza tais experiências me fizeram tomar gosto pela leitura, pelos livros de aventura e pela História. O tempo foi passando, eu fui crescendo e às vezes eu passava horas lendo as histórias e admirando fotografias, imagens e mapas de livros como: As Grandes Civilizações Desaparecidas, Os Últimos Mistérios do Mundo, Nostradamus e o Inquietante Futuro, O Fim de Atlântida, Eram os Deuses Astronautas? E outros sobre, natureza, animais e dinossauros. Na escola, eu sempre escolhia os livros sobre tesouros, castelos, mistérios, piratas e fantasmas e dessa época os que mais marcaram foram: O Homem da Atlântida, O Vale dos Dinossauros e o Segredo do Ídolo de Barro todos da autora Elizabeth Loibl. O tempo passava e apesar do meu gosto pela aventura, não deixei de ler alguns clássicos da literatura, isso já na época do colegial. Aliás, as aulas de literatura depois das aulas de história eram as minhas favoritas! Enfim, eu sempre gostei de ler, no início era apenas escutar o que meu pai contava e folhear os livros; depois, ler algumas linhas e viajar nas imagens, depois o mergulho foi se tornando cada vez mais profundo, aprendi a ler e admirar as letras, a linguagem usada pelo autor etc. Passei então a desejar saber mais sobre o que eles escreviam, sobre a época descrita, sobre opiniões e sobre a importância do ler e do saber em nossas vidas. Graças ao meu “Monteiro Lobato” pude aprender a importância da leitura e a cultura que os livros podem nos transmitir e que ler é viajar sem precisar fazer as malas. Meu pai já é falecido, infelizmente não me viu fazer o colegial e nem cursar a faculdade, mas pelo que ele me ensinou, pelos nossos papos e pelas boas lembranças que tenho da minha infância sei o quanto ele foi importante e como é marcante ter alguém que o inspira a fazer algo bom. (...) Graças a ele, realizei um sonho, me formei em História (Professora e Historiadora) e o maior legado que ele poderia ter me deixado é o gosto pela leitura, pelas Ciências Humanas e Cultura em geral.
13 comentários:
Minha amiga!
Que relato lindoooo! Fiquei aqui de olhos marejados frente a uma história tão linda de amor entre pai e filho e com os livros.
Quanta influência nossos pauis tem sobre nossas vidas não é mesmo? tem vários blogs relatando que seu Monteiro Lobato foi o pai ou a mãe.
Parabéns pela sua bonita história de vida. Seu pai com certeza lá onde ele está, não se cabe de alegria e orgulho da filha querida!
Beijos meus
Olá!
Adorei seu post,parabéns!
o que gosto na coletiva,e conhecer um pouco mais das pessoas.
tb estou participando.
beijos
Mari
Que relato bacana, gostoso de se seguir. Cada postagem que leio vejo o quanto a nossa infância foi RICA!
Parabéns pela postagem!
Bj
Marcelo.
Grande paizao. A iniciativa dele deu frutos... e bons.
Abracos
No meu caso, minha mãe e minha avó que me fizeram tomar gosto pela leitura. Como são importantes essas experiências da infância!
Abraços
Olá my Angel! Muito lindo o seu relato. Nossa eu viajei aqui, o mundo dos livros que seu pai te mostrou é e será sempre proveitoso. Parabéns!!!
Beijão
Anja
Oi Crazy!
Somos sortudas de termos tido pais amantes da literatura e que passaram para nós esse rico legado!
Gostei muito do seu emocionante relatoo!
bjs,
No meu caso, a minha paixão pelos livros veio da minha mãe que desde que comecei a gatinhar me dava livros para me entreter. :)
Post nota 10.0000. Adorei. :D
Abraço. :)
Angel, ter tido um Monteiro Lobato pessoal em casa faz mesmo toda a diferença. Muito obrigada por participar desta coletiva e contribuir para seu sucesso.
Abraço
Olha que bacana! Não sabia que era historiadora e o mais legal desta blogagem, é que a gente vai se lembrando de livros que leu e que já se esqueceu que leu. Aqui me lembrei de 'Eram os deuses astronautas". Eu o li porque sempre gostei de histórias que envolvem questionamentos e resolução de mistérios. Depois de Erich von Däniken, comprei a coleção todinha de Karl Sagan e bem, até hoje o único prejuízo que tive com a minha curiosidade foi no bolso! (rs*) Boa blogagem! Beijus
Oi, já está no Fio a lista com os textos selecionados para a votação que premiará três blogueiros com um livro da Zahar. Conto com você para ajudar nesta tarefa. O link é http://tinyurl.com/dnlozq
Abraço
Pôxa, legal.
Monteiro Lobato também foi um dos que eu mais gostava na infância.
Esses livros infantis e infanto-juvenis, juntamente com os quadrinhos que me fizeram descobrir o mundo da leitura. Hoje só me dedico a descobri-los mais seja pela história ou literatura, por causa desse começo de tão boas lembranças.
Abraços!
http://solucomental.blogspot.com/
http://ladobdiscotrash.blogspot.com/
Ótimo relato, parabéns!
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Oi torpedo | claro torpedo
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