sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Os 10 Finalistas do 'Concurso Blog Por Excelência'

Conheça os Indicados e dê o seu voto


Blaster: É um blog pessoal, literário e de variedades, onde destacam-se a qualidade e criatividade dos contos escritos pelo autor Mr.Zahta. Confira!


Warriors Music: É um blog que disponibiliza downloads de vários estilos musicais, além de filmes, seriados, jogos e programas. Autor: DjFat. Confira!


Pausa Prum Café: Blog de variedades como humor, relacionamentos, ciências, história, religião e tecnologia. Temas interessantes para que você aprecie um bom café. Autor: tHe HeAdSHakEr. Confira!


Crônicas de um Deprimido Crônico: Blog de pensamentos, fugas e crônicas de alguém que vê o mundo de um jeito diferente; deprimido no entanto interessante. Autor: tHe HeAdSHakEr. Confira!


Fio de Ariadne: Blog pessoal de conteúdo literário, onde a autora Vanessa apresenta aos leitores contos, poemas e interessantes entrevistas semanais com outros blogueiros. Confira!


Abrazar La Vida: Blog pessoal que tem como objetivo principal homenagear a vida real e virtual e tudo aquilo que nos influencia. Autor: Marcelo. Confira!


Etnias: Blog sobre a cultura Luso, suas raízes e seus desdobramentos históricos e culturais, onde a autora Max nos apresenta pensamentos, ensaios, vídeos e contos sobre essa cultura tão rica. Confira!


Mateus Araujo: Blog poético de um adolescente sonhador, de muito talento e com bom humor. Autor: Mateus. Confira!


Esterança: Blog da autora Ester que reune simplicidade, beleza e qualidade nas palavras e nos sentimentos expressos. Confira!


100Nex0: Com esse nome não precisa de uma descrição, mas aí vai: Blog de variedades, humor, sátiras, piadas, vídeos engraçados e curiosidades sem nexo. Autores: RodCopa, Brwolff e Difodhao. Confira!


Estes foram os 10 blogs analisados e escolhidos por mim para o primeiro 'Concurso Blog Por Excelência by ·•·•©®äzyÅñg룕·•·'


Parabéns aos indicados e boa sorte!



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Em tempos de crise...

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado". Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la" - Albert Einstein

Depois de ler e refletir sobre esse pensamento fantástico uma pergunta me veio em mente: Por quantas crises nós, seres humanos, ainda teremos que passar e quantas delas iremos superar ?

Albert Einstein foi um homem que viveu na primeira metade do século XX e como sabemos os homens de seu tempo, final do século XIX e início do século XX, sonhavam e acreditavam com um mundo diferente, novas descobertas, novas conquistas das ciências que trariam uma nova luz ao intelecto, desenvolvimento cultural e riqueza. Além disso, sabemos também que o século XX nos trouxe tragédias, desigualdade, intolerância, guerras, destruíção e mortes. Acredito que Einstein, viveu em uma época de crise, uma crise silênciosa, algo que ele via em seu tempo, algo que ele podia sentir e projetar no futuro. Por isso, acredito que este texto é atual e se encaixa com o momento presente, hoje todos sofremos de alguma crise: sentimental, cultural, social, espiritual enfim, uma crise que nos impede de enxergarmos e respeitarmos a nós mesmos e aos outros. Falta respeito, união, bondade, percepção e vontade, mas sobra incompetência, egoísmo, medo e intolerância que muitas vezes nos faz regredir, caminhar para trás apesar de todo desenvolvimento e oportunidades do século XXI.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Os Sete Pilares da Sabedoria - Blogagem Coletiva: 'O Livro da minha vida'

"Eu a amei e por isso tomei em minhas mãos estas marés de homens e minha vontade nas estrelas pelo céu imprimi, Afim de ganhá-la, Liberdade, a casa digna dos sete pilares, para que seus olhos pudessem brilhar Quando chegássemos.
A morte parecia me servir pelo caminho, até ficarmos perto e a vermos à espera; E quando você sorriu, por triste inveja ele se adiantou e para um lado a levou; Ao seu repouso. O amor, em exaustão, por um corpo tateou, breve onda, nossa por um momento, Antes que a mão insidiosa da terra a seus contornos explorasse e os cegos vermes engordassem Com a substância. Homens me rogaram que o trabalho iniciasse ,a casa inviolada, como uma memória de você. Mas por um momento justo a destruí, inacabada agora As ínfimas coisas se arrastam para erguer choupanas na sombra desfigurada De nossa dádiva".

"A sabedoria a sua casa ergueu e os sete pilares lavrou"

Durante a Primeira Guerra Mundial os ingleses unem-se aos Árabes na tentativa de vencer o Império Turco Otomano aliado da Alemanha, e assim libertar as terras existentes de Meca a Damasco. O livro trata sobre a Revolta Árabe, cujo o autor participou ativamente.
Thomas Edward Lawrence dá inicio a sua carreira militar, como tenente do serviço secreto britânico no Oriente Médio. Lawrence era arqueólogo e já havia trabalhado à beira do Eufrates. (Lawrence já guardava dentro de si uma paixão e um grande interesse pela cultura árabe)
Sendo escritor, militar e admirador da cultura árabe, Lawrence aproximou-se de Faissal, filho do xarife de Meca e um dos lideres da revolta. Logo o conhecimento e os ideais de Lawrence conquistam Faissal que torna-o seu conselheiro e comandante de um grande exército.
Como articulador ele consegue reverter a ocupação do território árabe, impedindo a retaliação turca, através de ações de guerrilha, como explosões de trens e estradas de ferro e aniquilação de reservas materiais. Uma Revolta que só termina com a tomada de Damasco. Após a guerra, Lawrence entra em conflito com o Governo britânico, por apoiar a causa árabe. Pede demissão do Exército; logo Lawrence constata o fracasso de seus ideais. Em 1919 torna-se conselheiro da delegação árabe na Conferência de Paz em Paris, onde vê antigas promessas de reconhecimento da soberania da nação árabe serem desfeitas, com a divisão dos territórios árabe.
Em 1922 recebe um convite de Winston Churchill para ser conselheiro de assuntos árabes na Conferencia do Cairo. (Lawrence foi um dos homens mais brilhantes de nosso século, diz Winston Churchill). Em 1935 o arqueólogo, escritor e militar morre vítima de um acidente de moto na Inglaterra, ainda hoje afirmam que a morte de Lawrence não fora acidental. (Há muitos mistérios que envolvem a vida de Lawrence, principalmente sobre sua morte e sobre sua verdadeira identidade.) Em 1962 o épico do deserto é levado às telas de cinema. Sob a direção de David Lean, o filme Lawrence da Arábia ganhou sete oscar e a consagração do American Film Institute como um dos dez melhores filmes de todos os tempos. (Esse é um belo filme, uma aventura emocionante para quem tem interesse pelo assunto. Lembro-me vagamente desse filme, eu era criança quando vi. Sempre me interessei por aventuras, acho esse é um dos motivos que me levaram a cursar História.) Escrito originalmente em 1919, Lawrence perde os manuscritos de Os sete pilares da sabedoria na estação ferroviária de Reading. Uma segunda versão é finalizada no ano seguinte, mas insatisfeito com o resultado o autor a destrói. Em 1926 Lawrence escreve uma terceira versão, revisada por George Bernard Shaw e publicada em uma edição artesanal restrita a amigos e escritores.

É engraçado pensar em homens que se tornaram heróis. Na verdade acho que há algo escondido por trás das ações e feitos dos heróis.
Arriscar a vida por uma causa, por um povo, ou mesmo por uma pessoa não explica o verdadeiro sentimento e o verdadeiro espírito desse herói.
Amor, desejo, paixão, bondade...mas qual é a verdade ? Um herói nunca diz o porque de suas ações. O que ele busca ? Talvez Lawrence da Arábia não tenha conquistado o que realmente desejava. Algo mais nobre que a liberdade de um povo ou uma nação que por muito tempo fora oprimida. Lawrence procurava uma razão, um motivo...
Mais do que as glórias conquistadas, ele procurava algo que homem nenhum jamais possuirá, a Liberdade. Liberdade de corpo, alma e coração, liberdade e paz espiritual, o verdadeiro encontro com o “EU”. A verdadeira sabedoria, a construção de algo real em sua vida. Algo que não pudesse ser destruído ou comprado. Mais do que uma aventura essa obra me faz pensar sobre o desejo humano, sonhos e incertezas. Não se pode perder algo que na verdade nunca se teve.

“ Os Sete Pilares da Sabedoria “ é um lúcido relato de uma aventura política, cultural e interior , cuja motivação talvez possa ser resumida numa frase do próprio Lawrence: “ Quando uma coisa estava ao meu alcance, eu não a queria mais. Minha alegria estava no desejo”. - T. E. Lawrence

Espero que tenham gostado desta resenha sobre um dos meus livros favoritos. Para quem não teve a oportunidade de ver o filme curta o trailer aqui: Lawrence Of Arabia

Esta resenha faz parte da Blogagem Coletiva "O livro da minha vida" promovida pelo blog: Fio de Ariadne

Resenha por mim escrita em 2002 e publicada pela, infelizmente, extinta revista virtual: Vetado!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sexta-Feira 13 - Mitologia

A superstição que ronda o número 13 é, sem dúvida, uma das mais populares. Sua origem é pagã, e não cristã como muitos pensam, e remonta a duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira, houve no Valhalla, a morada dos deuses nórdicos, um banquete para o qual doze divindades foram convidadas.
Loki, o deus do fogo e das trapaças, ficou enciumado por não ter sido chamado e armou uma cilada: ludibriou um deus cego para que este ferisse acidentalmente o deus solar Baldur, que era o favorito de seu pai, Odin, o deus dos deuses. Daí surgiu a idéia de que reunir 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa. A associação com a sexta-feira vem da Escandinávia e refere-se a Frigg, a deusa da fertilidade e do amor. Quando as tribos nórdicas e alemãs foram obrigadas a se converter ao cristianismo, a lenda transformou Frigg em bruxa, exilada no alto de uma montanha. Dizia-se que, para se vingar, ela se reunia todas as sextas-feiras com outras onze bruxas e o demônio, num total de 13 entes, para rogar praga sobre os humanos. Isso serviu para incitar a raiva das pessoas contra Frigg, embora nem se quer existissem figuras malignas como o Diabo nessas culturas. Como a sexta-feira era um dia sagrado à deusa, e ao feminino, o advento ao patriarcado fez com que esse dia fosse o escolhido para ser dia amaldiçoado, como tudo o que dizia respeito às mulheres – a menstruação, as formas arredondadas, a magia, o humor cíclico, o pensamento não-linear etc. A Última Ceia, portanto, é uma posterior releitura dos mitos originais, onde havia 13 à mesa, às vésperas da crucificação de Jesus, que ocorreu em uma sexta-feira. O 13° convidado teria sido o traidor causador da morte de Jesus, exatamente como Loki foi o causador da morte do filho de Odin. A idéia do 13 como indício de má sorte surge da concepção que o judaico-cristianismo tem da morte, que não é, necessariamente, a idéia que Jesus teria tido. Especula-se, inclusive, que Jesus, sendo um sábio iniciado, possa ter estipulado o número de pessoas à mesa em 13 precisamente por causa da magia do número.
Nas cartas do tarô, o Arcano 13 (Ceifador), é a carta da morte, até por uma possível associação com as letras hebraicas. Estudantes da prática interpretam a carta como um sinal de mudanças do ponto de vista, de formas de viver, e profundas transformações internas e externas.
Mesmo quando se refere a morte física, na concepção religiosa, esta não representa um fim em si mesma, afinal os povos antigos viam a morte como transmutação, uma passagem para outro mundo ou plano de existência, em geral com uma conotação evolutiva.
Por esse motivo, as tradições de magia ocidental, como a Wicca (bruxaria moderna), sugerem o número de 13 participantes em rituais de celebração aos deuses da natureza e de seus ciclos.

Texto baseado em informações colhidas no site: Casa de Bruxa

Leia sobre a estréia do novo filme e assista o trailer: Friday The 13th

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A Realidade


A realidade mutável é.
O sonho acabou!
E a dor restou.
Incontestáveis as mudanças.
Louco é o mundo!
Procuro sonhar,
Rezando para não acordar.
A loucura me fez sonhar,
O sonho me faz despertar.
E a realidade me fará calar.

CrazyAnge£

Escrita em 2003