Nós seres humanos passamos tempo
demais apegados às ilusões, as falsas expectativas, aos problemas e as coisas
pequenas. Ficamos presos, de mãos atadas, ansiosos e com medo. Esse medo nos
impede de perceber que “nós somos o mundo”,
e que quando estamos bem, quando nos sentimos de fato livres e em paz, podemos
sentir o universo...
Deixemos para trás os erros, pois
eles fazem parte da caminhada, deixemos para trás as magoas, pois a tristeza e
a culpa são como venenos para a alma; relaxemos!
Vamos abrir a porta para o novo e
ter consciência de que ele está sempre presente, vamos deixar acontecer sem nos
apegar, vamos deixar de lado aquilo que nos aborrece, aquilo que nos aprisiona,
aquilo que não é bom.
Com o tempo, depois de muito
caminharmos surge “aquela luz”, a
sabedoria e a inspiração. Aprendemos então a seguir um ritmo íntimo e natural
que por tempos nos fez falta.
Desse modo, nosso coração se
aquieta e (re) aprende a alegrar-se com as coisas mais simples, antes não
notadas, então vem a liberdade...
Aquela que nos permite seguir em
frente e deixar seguir. A serenidade e o contentamento vem com o tempo e com as
experiências, com a “humanização”, não
no sentido de dar ao outro a condição humana, civilizada e sim, no sentido de
que passamos a perceber que fazemos parte do Todo e o Todo faz parte de nós,
então quando celebramos os ciclos, o ir e o vir, quando o movimento é livre,
continuo, o universo nos responde e celebra conosco.
Texto por mim escrito em 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário