A história do Império Romano pode ser estudada em duas fases distintas, o Alto Império, época de grandes transformações e conquistas e o Baixo Império, que corresponde ao declínio de Roma e objetivamente podemos dizer que foram três os principais fatores que levaram Roma à queda de seu Império: crises internas; problemas agrários, altos impostos e preços abusivos, crises externas; fim das guerras e das conquistas, queda no escravismo e ameaças nas fronteiras, graças as constantes invasões dos povos germânicos que representavam um conjunto de povos "bárbaros"que habitavam as fronteiras do norte do Império. Aqui também cabe a simples explicação de que os romanos chamavam de bárbaros todos os povos que não falavam o latim e que viviam fora das fronteiras do Império. A partir do terceiro século d.C. a crise agrária e as pressões dos povos vindos dos pontos mais distantes do império acabaram por colocar em "xeque" toda a riqueza, o poder e a estabilidade romana. A crise geral está relacionada ao fim das guerras e das conquistas o que provocou uma visível queda no número de prisioneiros e por fim, uma queda no número de escravos em toda a Península Itálica. Outro problema enfrentado pelo Império Romano, foi a falta de mão-de-obra nas propriedades escravistas o que levou a Itália a enfrentar forte concorrência de outras províncias que tinham uma produção e um comércio cada vez maiores, pois ainda colhiam frutos do apogeu dos primeiros séculos.
Durante boa parte do século III, os povos germânicos presionaram o Império que para cobrir os gastos com a defesa das fronteiras acabou por aumentar os impostos, provocando assim uma grave crise econômica que atingia as família mais nobres e as mais pobres, obrigando muitas pessoas a migrarem para o campo (retorno ao campo), onde criariam uma nova relação de trabalho, o colonato. Com a crise econômica, os reflexos políticos não demoraram a aparecer e o Império passou a ser governado por generais que subiam ao poder à força, mas a desordem social e a crise eram intensas; e alguns imperadores (generais) tentaram implementar algumas reformas: Diocleciano criou a tetrarquia, governo regido por quatro imperadores, onde cada um ficou responsável por uma região do vasto Império Romano. Infelizmente com a renúncia de Diocleciano, voltaram a ocorrer disputas armadas para tomar o poder de Roma e de todo Império. Em 330 d.C, o imperador Constantino preocupado com a segurança do Império, transferiu a capital para uma antiga colônia grega ao leste (Oriente) chamada de Bizâncio, nomeada de Constantinopla em homenagem ao próprio imperador. Mais tarde, em 395 d.C, seu sucessor Teodósio oficializou a mudança, dividindo o território romano em duas partes: Império Romano do Ocidente, com a capital em Roma, e o Império Romano do Oriente, chamado de Império Bizantino, cuja capital era Constantinopla. Com a conquista do Império Turco-Otomano, e a queda do Império Romano do Oriente, Constantinopla passa a se chamar Istambul, nome mantido até hoje.
Durante boa parte do século III, os povos germânicos presionaram o Império que para cobrir os gastos com a defesa das fronteiras acabou por aumentar os impostos, provocando assim uma grave crise econômica que atingia as família mais nobres e as mais pobres, obrigando muitas pessoas a migrarem para o campo (retorno ao campo), onde criariam uma nova relação de trabalho, o colonato. Com a crise econômica, os reflexos políticos não demoraram a aparecer e o Império passou a ser governado por generais que subiam ao poder à força, mas a desordem social e a crise eram intensas; e alguns imperadores (generais) tentaram implementar algumas reformas: Diocleciano criou a tetrarquia, governo regido por quatro imperadores, onde cada um ficou responsável por uma região do vasto Império Romano. Infelizmente com a renúncia de Diocleciano, voltaram a ocorrer disputas armadas para tomar o poder de Roma e de todo Império. Em 330 d.C, o imperador Constantino preocupado com a segurança do Império, transferiu a capital para uma antiga colônia grega ao leste (Oriente) chamada de Bizâncio, nomeada de Constantinopla em homenagem ao próprio imperador. Mais tarde, em 395 d.C, seu sucessor Teodósio oficializou a mudança, dividindo o território romano em duas partes: Império Romano do Ocidente, com a capital em Roma, e o Império Romano do Oriente, chamado de Império Bizantino, cuja capital era Constantinopla. Com a conquista do Império Turco-Otomano, e a queda do Império Romano do Oriente, Constantinopla passa a se chamar Istambul, nome mantido até hoje.
Texto por mim escrito baseado em informações dos livros: História em Documento e Vontade de Saber História.
Por HCA®™
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